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terça-feira, 3 de julho de 2007

Mais uma confusão em show do PNG


Só as trevas salvam
Por Índio Camacã


No Palco do Rock, onde ninguém toca por dinheiro pois nada é repassado para a organização, ninguém faltou na madrugada de sábado. As areias de Piatã foram invadidas por aqueles que escarram no dendê e esticam o dedo para a indústria da alegria. Luz? Só se vier da escuridão. Punks, head bangers, rockers e corujas do underground saíram das tocas para se encontrar ali.

A expectativa da noite foi o show da Persona Non Grata, dos ex-guitarristas do Camisa de Vênus Karl Hummel e Gustavo Mullen. Começa a zorra, André Lissonger, Ex-Utopia é o vocal. A gurizada e os molecões de outrora se assanham e o poeirão sobe embaixo. As tarjas metálicas, os pregos e coturnos são as indumentárias quase obrigatórias.

Olhando de perto, são morcegos que abandonam as cavernas de Brotas, Itacaranha, Fazenda Grande, Retiro, Pituba, Barra com suas jaquetas rasgadas e lascadas com pregos para espetar o “sistema”, o velho sistema. Um jovem passa com uma capa de Drácula.

Os três acordes enchem os ares de punch. Até que um dos freqüentadores consegue driblar a Ética, aqui entendida como nome da empresa de segurança contratada para o evento, e sobe ao palco. Lissonger empurra o cara de uma altura de dois metros. O maluco sai andando, protesta de cá e outros vão no rastro. O clima ferve. Hummel se exalta.

Tem gente que bota esses “participantes” que sobem no colo, outros no solo. Aqueles caras são do tempo em que punks andavam de correntes e nunca quiseram bancar Irmã Dulce. A onda pesa. Meza Dut, da Cidade Baixa, dá variação ao negócio, jogando reggae no areal. Tufos pelos cantos e rodas aqui e ali se desfazem quando os homens da lei passam junto. Alguns vencidos dormem na areia, o ortobom dos
bêbados. O som está bom mas há uma música bufa fria dos citados que manda: “Você já se perguntou quantos e-mails tem na sua caixa de entrada?”. Como assim, meu irmão? Garrafas de vinho plástico são passadas de mão em mão e logo secam. Espalhadas por ali, umas 30 barracas de acampamento e certeza de que “lixo” ali não toca. Encontro com Denival, dos tempos em que a Loja Coringa movia o underground na Carlos Gomes. Rodrigo Sputter, da The Honkers, se chega e vamos à troca de figurinhas com The Kinks, The Slackers, Stones, Blues Magoos, The Pops, plágios de I am the walrus (Beatles), Pepeu Gomes, Os Minos e o Trio dos Novos Baianos. Ao som do heavy metal melódico de Morbid Dream, daqui de Salvador, a madrugada de domingo avança. A vocalista, oh yeah!, uma mulher fazendo a liderança vocal, alterna sons guturais com timbre feminino. As rodas juntando 50, 70 caras, escravos dos riffs pesados, e do pedalar insano do bumbo giram, afastando os que não agüentam a podreira. Quem entra na roda sabe que o mesmo braço que o defende pode acertar a queixada de alguém. Se for vítima, e não agüentar a bordoada, caia fora.

A intenção, apesar da coreografia “esmurrativa”, não é agredir. Pelo menos a minha. (I.C.)


Confira esta notícia no arquivo pdf (mais de 300 páginas) do Jornal A Tarde: http://www.bahiatursa.ba.gov.br/ftp/pub1/CLIPPING/Clipping%20dos%20dias%2023.02.06%20a%2001.03.06.pdf

Mais ainda nesta resenha após o show:

PERSONA NON GRATA . O que dizer de uma banda que tem na sua formação os ex- Camisa de Vênus, Karl Hummel e Gustavo Mullen? Tudo. Ainda mais quando unidos ao grande André Lissonger (ex-Utopia) e o renomado baixista Jerry Marlon. Rock and Roll em estado bruto. Passeando por covers da antiga banda, músicas como Ah! Se Ela me Beijasse, levantou a poeira de Piatã com seu groove poderoso. Fatídico foi a insistência de muitos em subir no palco, irritando os integrantes da banda, mas isso foi só um porém, que se torna esquecido perante tanta coisa boa num show como este.

Confira mais em: http://www.accrba.com.br/pdr2006_resenha.htm

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